sexta-feira, 19 de março de 2010

Por que faltam bons educadores nas escolas

Não é segredo que a carreira de professor já não atrai os jovens. Uma pesquisa recém divulgada pela revista Nova Escola, publicada pela Editora Abril, e realizada pela Fundação Victor Civita e Fundação Carlos Chagas revela quais os aspectos que mais afastam os jovens da carreira docente. O levantamento ouviu 1 501 alunos do Ensino Médio de 18 escolas públicas e privadas. Vamos às consclusões:

Motivos pelos quais os jovens repudiam a carreira de professor:

  • Baixa remuneração – 40%
  • Falta de identificação profissional ou pessoal – 32%
  • Desinteresse e desrespeito dos alunos – 17%
  • Desvalorização social do professor – 17%
  • Más condições de trabalho – 12%
  • Outros – 15%

Os números acima revelam uma triste realidade por si mesmo. Mais grave, no entanto, é pensar que as previsões de crescimento econômico para o Brasil para 2010 estão entre 4,6% (segundo o ex-ministro Maílson da Nóbrega) e 6% (segundo Jim O’Neill, economista chefe do banco de investimentos americano Goldman Sachs).

Considerando os próximos cinco anos, fala-se em um crescimento do PIB em torno de 5% ao ano. O que significa que a falta de gente com um diploma debaixo do braço vai se tornar crítica – muito mais do que já é hoje. Em outras palavras, olhando para as conclusões da pesquisa da Fundação Victor Civita e Fundação Carlos Chagas e considerando as previsões para a economia brasileira para os próximos anos fica a pergunta: como vamos aproveitar as oportunidades de crescimento se o setor de Educação não consegue atrair gente nova – e competente? Se não tem professor, não tem profissional qualificado. E sem gente capacitada não tem como desenvolver todo o potencial de crescimento do país. Vamos ver qual a proposta dos candidatos à presidência para essa questão a partir de algumas semanas.

O presídio da meditação

Maior cadeia da Índia monta retiro espiritual para os detentos - que ficam 10 dias em silêncio absoluto

por Juliana Cunha

O Complexo Penitenciário de Tihar, em Nova Délhi, é tão feio, sujo e desumano quanto os piores presídios brasileiros. Ele abriga 13 mil detentos, o dobro de sua capacidade oficial - e 60% mais gente do que o Carandiru, em São Paulo, chegou a ter. Mas desse inferno surgiu um foco de paz: Tihar criou um programa de meditação voluntária, do qual os presos podem participar em busca de tranquilidade e elevação espiritual. A cada duas semanas, uma ala do pavilhão 4 é reservada para os retiros, que duram 10 dias e não são nada fáceis. Os presos devem ficar completamente em silêncio e meditar por 8 horas diárias - absolutamente parados, sem mexer nenhum músculo do corpo. É a vipassana (termo que significa "visão interior"), uma prática milenar do budismo - e um dos tipos de meditação mais difíceis que existem. Cada detento pode fazer o retiro a cada 3 meses - e a maioria dos que começam não para mais. Nem todo preso é aceito no retiro. É preciso que ele se mostre realmente interessado, e convença os professores de que é capaz de seguir as regras do programa de meditação.

"A vipassana nos ajuda a ver as coisas como são. Por isso, acaba ajudando os presos a enxergar a detenção como uma etapa, uma jornada para se tornarem pessoas melhores e verdadeiramente livres", afirma o professor de meditação Satya Narayan Goenka, que teve a ideia de instituir a prática na cadeia. Segundo ele, os presos se tornaram mais calmos, a penitenciária passou a registrar menos incidentes violentos, e a reincidência criminal dos que são soltos também diminuiu. No Brasil, um grupo de praticantes tenta convencer, desde 2008, o governo a implantar a vipassana nos presídios. Da vida loka para a vida espiritual.

01.02.2010

O dia mais que esperado! em fim chegou

Mensagem Bíblica

Deus é Fiel!